O autor Avelino Bento apresentará este sábado, em Sacavém, duas das suas últimas obras
O romance A Geração que Quis Ser Feliz e o livro de contos Os Últimos Putos Neo-realistas, publicados por Filigrana Editora, serão apresentados na Cooperativa Sacavenense, no dia 18 de setembro, pelas 16:30H.
A apresentação do romance A Geração que Quis Ser Feliz correrá a cargo de Pedro Duarte Bento.
Rogério Rodrigues Ferreira será o encarregado de apresentar o livro de contos Os Últimos Putos Neo-realistas.
A apresentação contará com um Momento Musical, a cargo de Olinda Moriano Silva.
Luís Miguel Cardoso
escrevia a propósito de A Geração que Quis Ser Feliz, no seu prefácio…
O nosso conhecimento sobre o autor vai desvelando, de forma maliciosamente persistente, apesar da consciência da obrigatoriedade de separação entre o escritor e o narrador, os fragmentos de uma vida que emergem subtilmente à superfície das camadas narrativas: as viagens, a cultura, Canadá, Paris e a Guiné, o teatro, a docência, a animação sociocultural, o ambiente académico, o perfil político, as atividades culturais em África, as campanhas de alfabetização, o 25 de Abril, a guerra, a poesia "que um dia havia de publicar", entre muitos outros, e dos quais deixámos um, em particular, para o fim: a preparação dos camaradas de armas para dizerem a "Toada de Portalegre" de José Régio…
Humberto Lima de Aragão Filho
que prefaciará o seu último livro de poemas, falava assim do livro de contos Os Últimos Putos Neo-realistas, numa publicação de Facebook:
Sobre o penúltimo livro do amigo, poeta e escritor Avelino Bento.
Li o penúltimo livro de Avelino Bento, "Os últimos putos neo-realistas" (…)
Fico em dúvidas se aprecio mais o poeta ou o prosador (romancista e contista). O talento deste amigo e irmão de ideais alcança os dois gêneros literários com brilhantismo. (…)
Lendo a experiência de vida dessas crianças e adolescentes que remonta aos idos do final dos anos 50 e início dos anos 60, sorrindo-me de suas travessuras, conscientizei-me de que o Brasil é mais português do que imaginamos.