Ethel D´Assa Castel-Branco

Filigrana Editora

Breve biografia:

Nascida em 1959 em Lisboa, por motivos de saúde da sua mãe, Maria Etelvina Castel-Branco viveu sempre no Alentejo, o seu berço e uma das suas grandes paixões, como ela tanto gosta de reforçar.

Primeiramente viveu em Cuba, até aos 25 anos e, a partir de então, em Elvas, cidade em que ainda reside atualmente.

Licenciou-se em Filosofia em 1984 pela Faculdade de Letras de Lisboa, cidade onde também cursou Inglês e Alemão no Instituto Britânico e no Instituto de Alemão.

Ao longo da sua carreira profissional lecionou Filosofia e Psicologia em Évora, Campo Maior e Elvas. Efetivou-se nesta última cidade, na Escola Secundária D. Sancho II, onde é professora há cerca de 30 anos.

Faz parte do Mulherio das Letras de Portugal, tendo sido palestrante numa conferência sobre Florbela Espanca.

Mãe, avó, professora, escritora nas horas vagas, mas acima de tudo mulher e cidadã, é desta confluência de papéis que a sua escrita se alimenta, vendo nela um ato de amor, uma forma de libertação e denúncia face às questões sociais e humanitárias.

É uma apaixonada pela literatura e pela filosofia, mas só agora decidiu publicar o seu primeiro livro, dedicado à sua neta Matilde, como testemunho de vida e memória para a posteridade. 

Obras publicadas com Filigrana Editora

VIDAS de ESPUMA

  


 Laura era uma dessas mulheres sofridas que já havia vivido duas vidas numa só. Por isso, decidira, agora na meia-idade, aventurar-se num desconhecido longínquo em busca da felicidade e do amor. Consigo levava apenas bagagem de coração, para que as memórias do seu Alentejo com a planície a roçar o céu, ou do Tejo a beijar a baixa lisboeta, ou ainda do Atlântico a convidar ao sonho e à esperança, a envolvessem e embalassem nas horas de maior inquietude.

Sensível, romântica e crítica, Laura não queria mais ser cúmplice de um modo de vida vazio, feito de individualismo e passividade, de correria desenfreada para nenhures, apenas em troca de supérfluas materialidades.

Ousada e aventureira, dispõe-se a partir para a Índia, sob um apelo que há muito a habita e que parece vir dos confins da alma. Em Varanasi, Laura, pretende conciliar-se consigo própria, crescer espiritualmente e aceitar o que o destino coloca no seu caminho.

Sedenta de um sentido para a sua existência, marcada por desgostos e tragédias, persiste em não desistir de viver e em encontrar de novo o amor.

Com prefácio de 

São Silveirinha

"O meu país é uma mulher grávida de esperança (...)". Este é um dos inúmeros pensamentos que podemos encontrar em "Vidas de Espuma", o primeiro romance de Ethel D'Assa Castel-Branco.

Falar da escrita de Ethel D'Assa Castel-Branco é falar de paixão. Da paixão que a autora nutre não só pela planície que a viu nascer, o Alentejo que é tão seu, pelo cante que lhe aconchega a alma, pela sua gente, mas também da paixão pelo mar que banha o seu país e que o embala na saudade. A importância deste elemento está patente na escolha do próprio título, remetendo-nos para a metáfora em que a vida surge como algo volátil, vaporoso e delicado.

A escrita de Ethel D'Assa Castel-Branco é uma escrita ousada, vigorosa, salpicada de inquietude e de anseios, em que a presença constante de questões metafísicas obriga o leitor a uma reflexão sobre o sentido da vida, impelindo-o a abandonar o estado de letargia. A este discurso vincadamente filosófico junta-se um conjunto de inquietações de cariz social, não fosse a autora uma mulher que reivindica uma sociedade mais justa e mais humana.

(…)

"Vidas de Espuma" acaba por ser a celebração da vida e do amor, deixando vislumbrar traços autobiográficos de um ser que tem tanto de apaixonado quanto de apaixonante.

"(…) Portugal é para mim a mais bela criação divina, o mais belo sentido poema de amor!"

     (Excerto do prefácio de Vidas de Espuma, da autoria de São Silveirinha)

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